Governador Ratinho Júnior finaliza missão internacional destacando concessões rodoviárias

O governador Carlos Massa Ratinho Junior encerrou nesta quinta-feira (16) a agenda internacional de duas semanas com um encontro com investidores de infraestrutura na sede do BTG Pactual, em Nova York, nos Estados Unidos. Ele apresentou os quatro próximos lotes da concessão rodoviária do Paraná, organizada em conjunto com o Ministério de Infraestrutura, e que fazem parte do maior pacote de modernização de estradas da América do Sul, com 3,3 mil quilômetros.

Os lotes 1 e 2 foram leiloados no ano passado e os lotes 3 e 6 já estão em análise do Tribunal de Contas da União (TCU), último passo antes de ser publicado o edital para o leilão na Bolsa de Valores (B3), que deve acontecer no fim do ano. Os dois novos lotes compreendem cerca de 1,2 mil quilômetros de rodovias estaduais e federais, ligando Curitiba, o Porto de Paranaguá e os Campos Gerais às regiões Norte e Oeste do Estado, englobando cidades grandes como Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Pato Branco, Londrina e Apucarana.

Os investimentos previstos são de R$ 35,1 bilhões, com a previsão de quase 600 quilômetros de duplicação, além de terceiras faixas, contornos e outras obras. As concessões terão validade de 30 anos. Assim como nos primeiros lotes, será vencedora a concessionária que apresentar o menor valor da tarifa por quilômetro rodado, garantindo disputa pelo menor preço nas praças.

“As empresas dos primeiros lotes já estão atuando em cerca de mil quilômetros de rodovias muito importantes do Estado. Elas vão investir nos próximos anos mais de R$ 10 bilhões em novas obras importantes para posicionar o Estado como uma central logística. Com os lotes 3 e 6 vamos contemplar também toda a região Oeste, que fica mais distante do Porto de Paranaguá, além da ligação entre Capital e Londrina, as duas cidades mais populosas”, disse o governador.

“Nós desenhamos uma grande rede de infraestrutura nesse novo pacote de concessões, englobando uma série de rodovias estaduais importantes e que não fizeram parte do Anel de Integração, como a PRC-280, a PR-323 e PR-092. Vamos levar mais desenvolvimento ao Norte Pioneiro, Sudoeste e região Noroeste do Paraná. Além disso estamos falando do maior pacote de obras, que devem ser realizadas nos primeiros anos do contrato, com 1,8 mil quilômetros apenas de duplicações. Vamos receber mais de R$ 55 bilhões de investimentos, é um pacote robusto”, disse.

Ele também destacou a integração multimodal proposta para o Estado, com a construção da Nova Ferroeste, corredor ferroviário de 1,5 mil quilômetros que corta o Paraná de Leste a Oeste e alcança Maracaju, no Mato Grosso do Sul, cuja concessão também será na B3, as concessões portuárias em andamento e as obras de infraestrutura tocadas com recursos próprios do Estado para impulsionar esse movimento, como a Ponte de Guaratuba, a duplicação da PRC-466, na região central, e as revitalizações em concreto no Sudoeste, RMC e Centro-Oeste.

Entre os investidores que participaram do encontro estavam integrantes da Pátria Investimentos, uma das principais gestoras de ativos alternativos na América Latina, que arrematou o lote 1 da concessão.

AGENDA INTERNACIONAL – A agenda de duas semanas fora do País começou na França com o anúncio da instalação do Pompidou em Foz do Iguaçu e uma reunião para aproximar o Teatro Guaíra do Balé da Ópera de Paris. Em seguida, na Polônia, Ratinho Junior participou do Congresso Econômico Europeu em Katowice, na província da Silésia. No Canadá, o governador participou do Paraná Infrastructure Round Table, promovido pela Invest Paraná, em Toronto, no Canadá, e teve reuniões com fundos de investimentos em Montreal.

Nos Estados Unidos, além dos encontros sobre infraestrutura, Ratinho Junior apresentou vocações e políticas públicas do Paraná no LIDE Brazil Investiment Forum New York, no Brazil and the World Economy e no Summit Valor Econômico Brazil-USA, eventos que reuniram empresários brasileiros e norte-americanos e que tiveram como intenção prospectar novas parcerias para o Estado.

 

Compartilhe

Leia também